Teatro de homens:


O teatro encenado em contos de Ronaldo Correia de Brito e Marcelino Freire

Por Cristhiano Aguiar

Introdução

Aproveitando o tema “Texto em cena” do Laboratório, que convida o escritor Ronaldo Correia de Brito e o encenador Marcondes Lima, este ensaio se guiará por uma espécie de busca da “cena no texto”. Estudaremos, de maneira breve, de que maneira o teatro é representado em um conto de Ronaldo Correia de Brito, “Cravinho”, publicado em Livro dos homens. Faremos o mesmo com outro conto, desta vez escrito por Marcelino Freire – cuja obra o coletivo Angu, dirigido por Marcondes, já transformou em dois bem-sucedidos espetáculos -, entitulado “Os atores”.

Tanto Freire, quanto Ronaldo, são homens de teatro. Foi nos palcos que Marcelino iniciou a sua carreira e são os palcos que dão a cadência dos seus contos, que facilmente se transformam em encenações. O autor de Livro dos homens, por sua vez, tem encenado há mais de vinte anos o Baile do menino Deus, espetáculo infantil de grande sucesso, assim como possui em seu currículo uma sólida dramaturgia, seja adulta, ou voltada para as crianças.
As perguntas que faremos serão: que tipo de teatro aparece nos contos estudados? Qual a função do teatro em “Cravinho” e “Os atores”? O que significa, para os dois textos, “fingir”, “encenar”, transformar-se em outro, contar uma história em uma cena?

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